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Pastores e bancada evangélica culpam Lula por anulação de isenção fiscal

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Uma medida publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira gerou incômodo entre líderes religiosos e parlamentares da bancada evangélica. Isto porque o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, anulou a isenção tributária sobre os salários de ministros de todas as religiões. O benefício no Imposto de Renda havia sido concedido às vésperas das eleições de 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), que tentava à reeleição.

Na decisão mais recente, contudo, a Receita alega que o ato de 2022 não foi aprovado pela subsecretaria de tributação, o que justificaria sua anulação. Na avaliação do deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), a atitude que ocorre no governo Lula (PT) é uma afronta as religiões.

Isso não era um ato de Bolsonaro, era um ato elusivo dos técnicos da receita que elucidava o óbvio: salários de líderes de qualquer constituição estavam imunes à imposto, à luz da Constituição Federal. Agora, os técnicos de Lula dão margem a multas indevidas. É mais uma medida de afronta aos religiosos — defende o parlamentar.

Na mesma toada, o presidente da bancada evangélica no Senado, Carlos Viana (Podemos-MG) afirma que a gestão do petista utiliza as instituições para atacar quem discorda politicamente.
A esquerda pratica o ditado: “Aos amigos tudo, aos inimigos a lei” — diz Viana. O argumento de perseguição religiosa também foi mencionada pelo pastor Marco Feliciano (PL-SP), da Assembleia de Deus. “Lula iniciou sua vingança contra nós”, afirmou.