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Desmatamento em Tiquaruçu exige ação da Secretaria de Meio Ambiente

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Jurandy Carvalho (PL) disse que um importante rio que corta o distrito está sofrendo com desmatamento, sem haver o respeito à lei, que impõe 30 metros de proteção a partir da margem. “Soube que um fazendeiro colocou máquinas ali e está agindo sem dó nem piedade. A gente que mora na zona rural sabe que tem áreas que são utilizadas para pastagem, outras para preservação ambiental. É preciso manter 30%”. Ele diz que um dos fatores que contribuem para o crime ambiental são os loteamentos, feitos de forma indiscriminada na zona rural, com terrenos reduzidos, alguns de apenas 7×10 (sete metros de largura por 10 de comprimento). “Não temos um secretário de meio ambiente”, dispara.

A presidente da Câmara, Eremita Mota (PSDB), lembrou que, recentemente, foi publicada uma pesquisa divulgando que o município de Feira de Santana é o que mais desmata na região: “A cada dia ouvimos falar sobre uma área que está passando pela destruição de suas florestas. A gente fica muito preocupada com a situação do meio ambiente em nossa cidade”.

Segundo Fernando Torres (PSD), ações que impliquem em desmatamento somente podem ocorrer mediante liberação do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) ou do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Ele sugeriu ao colega Luiz da Feira fazer uma denúncia em um dos órgãos. “Apenas observo que, na Bahia, um fazendeiro pode desmatar até 80% das suas terras”, disse ele. O vereador governista Lulinha (União Brasil) informou ter feito contato com o secretário de Meio Ambiente, Antonio Carlos Coelho, que se comprometeu de enviar técnicos da pasta até a região de Tiquaruçu “para ver o que está acontecendo e poder adotar medidas legais”.